Esta é a segunda vez que estou por aqui e não consigo me conformar com o deszelo das pessoas em relação aos animais pernambucanos.
Apesar dos anos, aqui nada mudou para eles. Continuam maltratados e abandonados pelas ruas, ao Deus dará, implorando um pouco de comida, quiçá um pouco de atenção (coisa que não têm de forma alguma).
Há tempos, na minha primeira pasasgem por aqui, vi um homem fustigando um cavalo para que subisse a ladeira com uma carroça portando um carregamento de tijolos muito além de suas forças, pois aos tijolos se somavam a carroça pesadíssima e o homem.
O sofrimento do pobre animal me comoveu de tal forma que não suportei e tomei a frente do problema - já que todos em volta, a maioria homens - não se abalaram com o fato, e assistiam pacificamente. Isso ocorreu em uma cidade chamada BARREIROS, município do estado.
Nessa mesma época, assisti a um cavalo que, de tão explorado fisicamente, não resistir e cair na pista, literalmente desmaiado (ou morto, quem sabe?) devido ao extremo esforço provocado pela carga, carroça e vários marginais que seguiam de carona na carroça. Minha filha, ao ver a cena, desabou a chorar, comovida pelo sofrimento do animal. Dessa vez nada pude fazer porque quem dirigia o carro - como bom pernambucano que era - resolveu deixar prá lá. Isso ocorreu na Av. Agamenon Magalhães, no Recife, provavelmente a mais movimentada - e famosa - da cidade.
Numa de minhas passagens por aqui - a passeio - socorri uma cachorrinha que foi atropelada e abandonada na pista. Embora bastante machucada, essa mocinha se recuperou e foi adotada por uma amiga-irmã que tem um coração maior que ela! Anda com dificuldades devido ao acidente, é meiga demais! Demos o nome de Vitória.
Nunca esqueci esses fatos. Como esquecer?
Hoje, passados tantos anos, vejo a mesma cena, dessa vez na Av. Caxangá - tão movimentada e famosa quanto a outra. O cavalo, puxando a carroça, o homem em cima, maltratando o animal terrivelmente, ele todo machucado e sangrando, tentando subir a ladeira com uma carga de barro.
Parei o carro, protestei e sabe qual foi a resposta do homem? - "Ele é forte, consegue subir!" E as pessoas ainda ficaram buzinando atrás de mim porque eu estava "atrapalhando o trânsito". Não contava o sofrimento do animal, nem suas feridas expostos, o sangue escorrendo. Muito menos a agressividade do homem.
Aliás, registro mais um protesto: No Recife - diferente de Brasília, de onde eu vim - se buzina em todos os momentos, por tudo, enfim. Terrível.
Apesar dos anos, aqui nada mudou para eles. Continuam maltratados e abandonados pelas ruas, ao Deus dará, implorando um pouco de comida, quiçá um pouco de atenção (coisa que não têm de forma alguma).
Há tempos, na minha primeira pasasgem por aqui, vi um homem fustigando um cavalo para que subisse a ladeira com uma carroça portando um carregamento de tijolos muito além de suas forças, pois aos tijolos se somavam a carroça pesadíssima e o homem.
O sofrimento do pobre animal me comoveu de tal forma que não suportei e tomei a frente do problema - já que todos em volta, a maioria homens - não se abalaram com o fato, e assistiam pacificamente. Isso ocorreu em uma cidade chamada BARREIROS, município do estado.
Nessa mesma época, assisti a um cavalo que, de tão explorado fisicamente, não resistir e cair na pista, literalmente desmaiado (ou morto, quem sabe?) devido ao extremo esforço provocado pela carga, carroça e vários marginais que seguiam de carona na carroça. Minha filha, ao ver a cena, desabou a chorar, comovida pelo sofrimento do animal. Dessa vez nada pude fazer porque quem dirigia o carro - como bom pernambucano que era - resolveu deixar prá lá. Isso ocorreu na Av. Agamenon Magalhães, no Recife, provavelmente a mais movimentada - e famosa - da cidade.
Numa de minhas passagens por aqui - a passeio - socorri uma cachorrinha que foi atropelada e abandonada na pista. Embora bastante machucada, essa mocinha se recuperou e foi adotada por uma amiga-irmã que tem um coração maior que ela! Anda com dificuldades devido ao acidente, é meiga demais! Demos o nome de Vitória.
Nunca esqueci esses fatos. Como esquecer?
Hoje, passados tantos anos, vejo a mesma cena, dessa vez na Av. Caxangá - tão movimentada e famosa quanto a outra. O cavalo, puxando a carroça, o homem em cima, maltratando o animal terrivelmente, ele todo machucado e sangrando, tentando subir a ladeira com uma carga de barro.
Parei o carro, protestei e sabe qual foi a resposta do homem? - "Ele é forte, consegue subir!" E as pessoas ainda ficaram buzinando atrás de mim porque eu estava "atrapalhando o trânsito". Não contava o sofrimento do animal, nem suas feridas expostos, o sangue escorrendo. Muito menos a agressividade do homem.
Aliás, registro mais um protesto: No Recife - diferente de Brasília, de onde eu vim - se buzina em todos os momentos, por tudo, enfim. Terrível.