terça-feira, 11 de setembro de 2012
Jacques Brel!
Não vá embora
Não vá embora,
A gente apaga tudo, tudo que passou pode se apagar
Não vá embora,
A gente apaga tudo, tudo que passou pode se apagar
Apagar o tempo, o mal entendido e o tempo perdido
E agora, apagar as horas que matam, numa salva de porquês, a felicidade
Não vá embora
Eu vou te dar uma chuva de pérolas, vinda de países onde não há chuva
Vou cavar a terra até depois da morte, para seu corpo cobrir com luz e com ouro
Vou criar um reino onde o amor será rei, onde o amor será lei e você a rainha
Não vá embora
Não vá embora
Eu vou criar para te dar palavras sem sentido que você compreenderá
E vou te contar daqueles amantes ali, que duas vezes viram seus corações incendiar
E vou te contar a história de um rei, morto por não ter podido te encontrar
Não vá embora
Quantas vezes um vulcão já velho, de onde mais nada podia sair, se reacendeu
Há também terras gastas que dão mais trigo do que na colheita
E quando a tarde cai para que o céu vire fogo, o vermelho e negro nunca se juntam
Não vá embora
Eu não vou mais chorar, eu não vou mais falar
Vou ficar parado vendo você dançar ali e sorrir
E vou te ouvir cantar e depois rir
Deixa que eu me torne a sombra da sua sombra, a sombra da sua mão, a sombra do seu cão
E agora, apagar as horas que matam, numa salva de porquês, a felicidade
Não vá embora
Eu vou te dar uma chuva de pérolas, vinda de países onde não há chuva
Vou cavar a terra até depois da morte, para seu corpo cobrir com luz e com ouro
Vou criar um reino onde o amor será rei, onde o amor será lei e você a rainha
Não vá embora
Não vá embora
Eu vou criar para te dar palavras sem sentido que você compreenderá
E vou te contar daqueles amantes ali, que duas vezes viram seus corações incendiar
E vou te contar a história de um rei, morto por não ter podido te encontrar
Não vá embora
Quantas vezes um vulcão já velho, de onde mais nada podia sair, se reacendeu
Há também terras gastas que dão mais trigo do que na colheita
E quando a tarde cai para que o céu vire fogo, o vermelho e negro nunca se juntam
Não vá embora
Eu não vou mais chorar, eu não vou mais falar
Vou ficar parado vendo você dançar ali e sorrir
E vou te ouvir cantar e depois rir
Deixa que eu me torne a sombra da sua sombra, a sombra da sua mão, a sombra do seu cão
Assinar:
Postagens (Atom)