Santo Agostinho menciona em "A morte não é nada" uma frase marcante: '"Eu não estou longe, apenas passei para o outro lado do Caminho."
Creio que seria bom se todos acreditassem - e entendessem - a morte como apenas uma passagem, e que, enfim, quem se foi está somente do outro lado. Ponto.
Mas a coisa não funciona bem assim. Como explicar para um filho que seu pai - ou sua mãe - não voltará jamais? Como fazer entender a palavra "simplesmente complicada" chamada aceitação? A morte leva consigo referências às quais estamos habituados: a presença, o carinho, o amor, o ouvir, o se fazer ouvir. E nos deixa um grande vazio e uma palavra dolorosa chamada saudade. Esta, fica para sempre.
Nosso carinho à Márcia e à filha de Carlos.